terça-feira, 9 de novembro de 2010

Um começo sem fim...


Um gole de cerveja. Um acaso. Um caso.

Será que vai ser sempre assim?

(descaso)

Hoje escrevo sobre você, morena.

Hoje sussurro sensações no teu ouvido. Sensações despertadas por ti.

Quero provar cada desejo frutificado nas pontas dos teus cabelos.

Banho-te de uma energia que já é tua e nela mergulharei profundamente.

Por que não continuar?

(passos)

Lembro das tuas pernas bambas e dos seus pedidos: Não para!

Só você.

(...)

Pedi licença a poética, alegando que não existiria melhor expressão para te dizer.

Caralho, como tu é linda mulher.

(beijos)

Algumas palavras e uma revelação. É?

Quero provar do gosto do teu corpo e despertar em ti a reciprocidade desse querer.

Sabe, só de lembrar o timbre da tua voz meu corpo tremula.

Sabe o que eu quero?

(vozes e um susto)

Que lindos seios, morena. Os mais lindos seios.

Você gosta?

(apenas um sorriso)

(mais uma vez, trêmulos)

Poderia pedir para o mar que te entregasse todas essas palavras.

É isso. Jogarei uma garrafa ao mar e dentro dela estará o seu presente.

Não, eu não farei isso. Não agora. Não é hora.

A maré está virada. É o momento de você mandar algo.

(espero)

Nossa... Que mulher!

(a madrugada chega sem avisar e eu aqui, escrevendo)

Na tua ausência, escrevo. Escrevo palavras que talvez tu nunca as leias.

Quero que você me prometa. Prometa que um dia vem trazer respostas.

(espero)

(espero)

(desisto)

(recordo)

Você deveria escrever o resto, sabia?

Deveria sim. Deveria por que eu não vivi isso sozinho.

Só posso te oferecer a minha parte da história. O restante está guardado em ti.

Me trás um ponto final?!

(suplico nostalgicamente de desejo)

Uma madrugada em claro e uma escrita inacabada.

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