sexta-feira, 29 de julho de 2011

L#B#R#NT#


Às vezes penso que sou um labirinto.

Um labirinto pra mim mesmo.

Olho meu reflexo no espelho e não o reconheço.

Não o reconheço por que essa imagem refletida representa o meu passado.

Um passado nada distante, mas um passado que já não sou.

Pode ser engraçado pensar, mas a cada instante algo em mim se modifica.

Tento entender o porquê, mas pra que?

(...)

Dizem que é mais fácil entender certas coisas quando a olhamos de fora

Mas penso que é tão igual para ambas as partes.

Chego a esse ponto sem já não reconhecer minhas próprias palavras.

Muito menos aquelas que foram pronunciadas.

Cauteloso, penso que ao fim de tudo isso deveria jogar essas palavras fora.

(...)

Não, não me desfaço.

Dou de presente para aquelas pessoas que se sente encorajadas a andar e se despir em uma estrada que pensam enxergar o fim!

Boa sorte.


(Dyego Stefann)