quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Silêncio Multicores


Se existiam palavras a serem ditas ou escritas, não sei.

Estava calado, adormecido em mim.

Tinha vontade de gritar meus pensamentos, mas não...

Calei!

Fiquei meio que mudo, meio tonto, abobalhado...

Mas na minha cabeça matuta idéias e mais idéias iam criando forma

E enquanto a água escoria pelo meu corpo e retirava de mim teu cheiro, pensava

Sentia um desejo latente de deixar essas palavras amarrotadas de solidão tranqüila saírem de mim

Aproveitar a poesia musicada das ondas densas do mar para te dizer, mas emudeci...

Diante daquela metamorfose de cores azuis anis a noite ia se prolongando

O sol já fadigado partiu deixando um rastro aquarelado no céu

A lua surgiu...

Surgiu refletida em um filete de água salinada que repousava fora do mar

(Agora já é Noite)

Pensava em formas, tonalidades e até a forma que descasaria minhas mãos sobre teu corpo

Não disse nada, apenas peguei na tua mão e te levei comigo

Na verdade pronunciava as mais belas frases em pensamento

Pensamentos parafraseados ou não, meus.

Agora, nossos...


Por. Dyego Stefann

Fotografia: http://www.flickr.com/photos/benheine/5596640060/in/set-72157623723956821

5 comentários:

  1. nossa que pessoa apaixonante.
    belas palavras e sorte daquela que as merece
    ohh menino véi lindo
    bju gathon

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  2. Eita!!!

    Gosto muito de você, menino que se entrega com tudo aos sentimentos!

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  3. adorei o texto dygas, parabéns pelo texto! ;*

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  4. Vou pegar coisa desse pra minha parede tbm

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